Ana Tavares

 ANA TAVARES

A atriz, dançarina e cantora popular paraibana Ana Tavares iniciou sua carreira artística em 1996, como dançarina da cultura popular nos eventos das escolas onde estudou em João Pessoa. Estreou na arte cênica em 1997 no espetáculo O Ateneu, obtendo o título de melhor atriz. Em 1998 no Morte e Vida Severina. No ano de 1999 na encenação A chegada de São Pedro no Céu, espetáculos dirigidos por Carlos Roberto. No período de 2000 a 2018 participou de inúmeros eventos artísticos, festivais, workshop, propaganda publicitária, quadrilhas juninas, lapinhas, corais, escolas de samba, documentários, filmes, oficinas, cursos, projetos culturais, espetáculos, coletivos de dança e percussão, mostras e grupos de teatro, entre eles destacam-se Arte Povo, Tenda, Argonautas, Articulados em Cena, Cia de Arte Elemento Cultural e Cia Paraibana de Dramas e Comédia, atuando em várias espetáculos a saber, Paixão de Cristo de Mandacaru, direção Lourenço Molla; Deboche, direção Geraldo Jorge; Usina, direção Tony Silva; Arlequim Servidor de Dois Amos, direção Eliézer Rolin; Tribos, direção Coletiva, Os Saltimbancos, direção Erivan Lima. Foi percussionista e vocal nos grupos de percussão Nação Maracahyba, Raízes e Tambores do Forte. Participou do Expomusic em São Paulo e da gravação do CD Acorda Povo, lançado pela Nação Maracahyba. Integrou o Imburana, grupo de danças e estudos da cultura popular brasileira, vinculado a UFPB e o Coral Voz Ativa, regente Luiz Carlos Otávio. Em 2005, entra pela primeira vez no Teatro Santa Roza, integrando o elenco do Vingança Não, direção de Geraldo Jorge, fundador e diretor do Tenda, permaneceu nesse grupo até 2017, atuando nos espetáculos Gato de Botas, A Cigarra e a Formiga, O Casamento de Dona Baratinha, A Floresta Encantada e A Obra. No cenário cultural cabedelense, atuou nos espetáculos Acordai João e Alto de Natal, direção Marcos Alcântara e na gravação do CD da Lapinha Jesus de Nazaré do Monte Castelo. Em 2006, estreou no projeto Paixão de Cristo realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), atuou nas encenações Cordel da Paixão, direção Duílio Cunha; Maria Canta a Paixão, direção Duílio Cunha e Antônio Deol; O Alto de Natal, direção Roberto Cartaxo; O Divino Calvário, direção Marcos Pinto e A Flor da Paixão, direção Antônio Deol.

Dançou no Auto dos Orixás nas edições de 2013, 2014 e 2015, projeto afro-indigna, idealizado e dirigido por Nai Gomes; Imburana, CIA de Arte Elemento Cultural e na Lapinha Jesus de Nazaré de Cabedelo. Desfilou na Escola de Samba Malandros do Morro, vencedora da categoria no Carnaval Tradição de João Pessoa em 2018. Fez o Curso Profissionalizante de Teatro, pela Prefeitura Municipal de Cabedelo; Curso Básico de Teatro, ministrado por Tony Silva; Curso Teórico e Prático em Técnica Vocal pela UFPB e a Oficina Ator no Cinema, ministrada por Marcélia Cartaxo. Escreveu e interpretou o monólogo, Energisa Rima com Energia, direção Bertrand Araújo. Atuou no filme Água Barrenta, direção de Tiago Penna. Idealizou em 2012, juntamente com Cely Sousa e Andila Nahusi, o AjaMulher, coletivo de mulheres que objetiva fomentar as práticas culturais de matriz africana e suas vertentes. Apresentou-se na Festa das Neves, VIII Congresso de Mulheres Capoeiristas de João Pessoa, Festival da Cultura Negra de Cabedelo, Seminário Mulheres e Gênero nos Espaços Públicos e Privados, Mulheres Negras em Foco: um clique contra o racismo, entre outros eventos culturais. Foi proponente do projeto Aja Poesia e Cultura Afro Brasileira, aprovado pela Funjope, contemplada com o prêmio Culturas Populares Edição Selma do Coco e premiada com o prémio da Lei Aldir Blanck do Estado da Paraíba. Participou do vídeo Homenagem a Mestra Teca do Coco de Roda e Ciranda do Mestre Benedito e do 1º Festival Forró na Rede. Desde 2017, tomou-se fundadora, percussionista e vocal do grupo Oju Òrun. No ano seguinte passa a integrar o Coletivo Atuador, cujo objetivo é a prática de atuação voltada para o audiovisual. Em 2019 atuou no documentário Banco de Dados, direção de Raysa Prado. Em 2021 na Segunda Temporada da Websérie (A)Normalidade, com o Episódio Contra Golpe, direção de Cely Farias.