O Grupo Ojú- Òrun (Ojú:olho; Òrun:céu ou o mundo espiritual) e quer dizer: "Olho do céu", e sua referência se faz aos olhos azuis da negra Anastácia, que teve sua trajetória marcada pela resistência. Nasceu em 2019 na Parahyba mais um trabalho artístico referenciado na Cultura Negra, Indígena e Popular que se propõe a desenvolver uma pesquisa ligada aos elementos dessas matrizes culturais através da percussão, do canto, da dança, da palavra, do som. São desenvolvidos os ritmos primitivos, toques de angola, sambas, cocos e ijexás, entre outros ritmos instaurados pelo povo preto e indígena da América Latina e do mundo. O trabalho cultural é desenvolvido pela combinação e integração de jovens e adultos de etnia e atividade profissional bem diversificada e tem como finalidade o resgate e preservação dos valores da cultura de matriz afro-indígena e popular, e como consequência, a valorização do indivíduo, do ser político-social e também da cultura da comunidade. É de muita importância que a população da cidade de João Pessoa/Paraiba, Nordeste e/ou Brasil sempre tome conhecimento da base cultural local, regional e/ou nacional herdada da etnia negra e indígena como parte integrante da cultura da nação brasileira, para que se empenhem e se identifiquem na sua valorização. A composição do trabalho inclui Percussão, Canto e Dança e outras performances como poemas, capoeira e contos dentro da temática proposta.