De 11 a 14 de setembro, na cidade de Lille, vai ter forró, baião, xilogravura, cordel, quadrilha junina e muita tradição!
Fonte: Intagram @secultpb
Conheça onde será realizado o Festival
De 11 a 14 de setembro, na cidade de Lille, vai ter forró, baião, xilogravura, cordel, quadrilha junina e muita tradição!
Fonte: Intagram @secultpb
Conheça onde será realizado o Festival
De 11 a 14 de setembro, a cidade de Lille, na França, será palco do 1º Festival Internacional do Forró de Raiz, um evento inédito que levará ao coração da Europa a tradição e a energia contagiante do ritmo nordestino. Integrando a programação oficial da Temporada Brasil-França 2025, o festival é fruto de uma parceria entre o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Cultura, o Consórcio Nordeste e três importantes instituições culturais francesas: Lille 3000, Museu de Belas Artes de Lille e Câmara Municipal de Lille.
Entre as primeiras atrações confirmadas no palco do Le Grand Sud estão Elba Ramalho, ícone da música brasileira; Santanna, o Cantador, um dos mais importantes intérpretes da cultura popular nordestina; e Mestrinho, virtuoso sanfoneiro que representa a nova geração comprometida com a preservação e valorização do forró tradicional.
De acordo com o governador João Azevêdo, durante o festival será assinado um protocolo de cooperação entre os nove estados nordestinos, com o objetivo de consolidar a candidatura do forró a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.
“Desde 2023, a Paraíba tem conduzido esse processo em âmbito nacional, junto aos demais estados e com o apoio do Governo Federal, por meio do Iphan. Agora buscamos consolidar a candidatura do forró e garantir que essa grande expressão cultural brasileira também seja reconhecida internacionalmente”, explicou.
O secretário de Cultura da Paraíba, Pedro Santos, destacou a importância da ação conjunta. “Essa é uma oportunidade histórica de promovermos internacionalmente uma expressão cultural genuinamente nordestina. E esse passo estamos dando de forma coletiva, reunindo os nove estados do Nordeste”, celebrou.
A programação contará ainda com oficinas, rodas de conversa, exibição de filmes, aulas de dança e debates sobre a história e os desdobramentos contemporâneos do forró, envolvendo tanto o público francês quanto a comunidade brasileira residente na Europa, numa rica troca de saberes e vivências.
O 1º Festival Internacional do Forró de Raiz é uma realização do Governo do Estado da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, com produção da Associação Cultural Balaio Nordeste. Conta com a parceria do Consórcio Nordeste e da Association Lille3000; com o apoio da Ville de Lille, Métropole Européenne de Lille, Région Hautsde-France, Préfet de la Région Hauts-de-France, AG2R La Mondiale e Caisse d’Épargne Hauts-de-France; e com patrocínios locais de Auchan Retail, EDF, Nhood, Ceetrus, Westfield Euralille e Hello Lille.
O evento recebe ainda a chancela como evento participante da Temporada Brasil-França 2025, sob coordenação do Institut Français e do Governo da França, além do Instituto Guimarães Rosa, do Ministério da Cultura e do Ministério das Relações Exteriores.
Em um dia marcado por celebração, trocas culturais e reafirmação de compromissos, a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou nesta quarta-feira (23) a Associação Cultural Balaio Nordeste, um dos principais espaços de valorização da cultura popular e das expressões tradicionais nordestinas.
A visita aconteceu em clima de festa e diálogo aberto. Artistas, mestres da cultura, lideranças comunitárias e gestores públicos se reuniram para apresentar à ministra as diversas ações desenvolvidas pelo Balaio Nordeste — que há anos atua com iniciativas voltadas à formação cultural, à valorização das identidades locais e à preservação dos saberes tradicionais.
A programação da visita diversa: apresentações culturais encantaram o público, bem como uma exposição do artista plástico João Batista, a qual é marcada pelas expressões de artistas nordestinos.
Além disso, a ministra discutiu com os representantes do projeto novas possibilidades de parceria com o Ministério da Cultura, com foco na ampliação de políticas públicas voltadas aos saberes ancestrais, territórios criativos e redes culturais comunitárias.
Reconhecido como um polo de articulação entre grupos culturais, comunidades e produtores artísticos, a Balaio Nordeste segue promovendo o encontro entre tradição e contemporaneidade. A presença da ministra reforça a importância desse trabalho e coloca a cultura popular no centro das estratégias de transformação social.
Joana Alves recebe o "Oscar da Cultura Nordestina" por sua trajetória cultural
A produtora cultural Joana Alves, presidenta da instituição Balaio Nordeste, foi homenageada no dia 11 de abril com o Prêmio Paixão Cultural – Diva Pacheco, reconhecido como o "Oscar da Cultura Nordestina". A premiação celebrou sua dedicação à valorização das tradições do Nordeste, com destaque para a defesa do forró como patrimônio imaterial da humanidade.
Com uma atuação marcada pelo incentivo à cultura popular e pelo apoio a artistas locais, Joana é referência na promoção da diversidade cultural da região. Durante a cerimônia, ela destacou o caráter coletivo da conquista: "É a valorização de um trabalho feito com o coração, com o compromisso de manter viva a alma do nosso povo."
O prêmio é uma iniciativa da APA–PE (Associação dos Produtores e Artistas de Pernambuco) em homenagem à atriz e produtora Diva Pacheco, e reconhece nomes que contribuem significativamente para a memória e identidade cultural do Nordeste.
O Comitê de Cultura da Paraíba realizou no dia 30de março, o evento ‘Povoada: Território Feminino da Cultura’, no Parque Parahyba 4, no bairro do Bessa. A iniciativa marcou o encerramento das comemorações do Mês da Mulher com uma programação gratuita que reúniu arte, empreendedorismo e discussões sobre equidade de gênero.
O evento contou com apresentações musicais, performances de dança, recitais de poesia, feira de artesanato e rodas de conversa com lideranças femininas. Entre as atrações se apresentaram os grupos Bate Coração, Ekun Dayo, Maria Cangaceira, AjaMulher, Vó Mera e suas netinhas e Grupo de Roda de Samba de João Pessoa.
Além das manifestações artísticas, o encontro teve espaço para discussões sobre empoderamento feminino, desafios cotidianos e estratégias para ampliar a participação das mulheres na cultura. “A luta por direitos iguais e equidade de gênero ainda é longa, mas eventos como esse são fundamentais para fortalecer essa caminhada. Queremos oferecer um espaço de diálogo, reflexão e celebração, onde as mulheres possam se sentir valorizadas e inspiradas”, afirma Silvana de Ávila, coordenadora metodológica do comitê.
Destaque para a Feira Feminina de Exposição, que promoveu o trabalho de artesãs e empreendedoras locais, incentivando a economia criativa liderada por mulheres. Na ocasião houve ainda um mapeamento de artistas femininas da região, reforçando a visibilidade de suas produções.
Sobre os Comitês de Cultura
Vinculados ao Ministério da Cultura (MinC), os Comitês de Cultura são uma iniciativa do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), que busca ampliar políticas públicas culturais com participação social. Na Paraíba, o grupo atua fomentando a democratização do acesso à cultura e a inclusão de vozes diversas no cenário artístico.
No dia 27 de março, a presidenta da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves, recebeu o prêmio “Ser Mulher Destaque 2025”, concedido pela Faculdade UNINASSAU de João Pessoa. A honraria reconhece mulheres que se destacam em suas áreas de atuação, e Joana foi premiada por sua luta incansável na valorização da cultura nordestina.
A frente da Balaio Nordeste há 15 anos, Joana Alves tem trabalhado para fortalecer artistas, produtores e manifestações tradicionais da região, promovendo feiras, editais e ações que colocam a cultura nordestina em evidência. O prêmio celebra não apenas seu trabalho individual, mas também o impacto coletivo de quem transforma a arte em resistência e identidade.
Emocionada, Joana dedicou a homenagem “a todas as mulheres que carregam a cultura nordestina no coração e nas mãos”, reforçando a importância de lutar por mais espaço e reconhecimento.